O que o BTG espera para Azul e Gol
A maior relevância do segmento de carga e o impulso das viagens corporativas acrescidas de aumento tarifário têm aquecido os resultados das ações da Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4), apesar do turismo ainda fraco, é como avaliam os analistas do BTG Pactual.
A Azul tem sido a companhia aérea que mais conseguiu aumentar seus serviços de carga durante a pandemia, com as receitas da Azul Cargo no segundo trimestre três vezes maiores que as registradas em 2019, enquanto a Gol revelou uma importante parceria com Mercado Envios, escreveram os analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchia.
Além disso, o segmento corporativo registrou uma melhora de 2% em julho em relação a 2019, impulsionado por um tarifário muito mais elevado, reforçando a recuperação do tráfego corporativo, apoiado pela flexibilização das restrições de covid-19, que está ajudando a sustentar maiores retornos para as companhias aéreas, já que os viajantes corporativos são menos sensíveis aos preços, dizem os analistas.
“Embora o setor aéreo esteja em desuso entre os investidores, mantemos nossa preferência por nomes nacionais como Azul e Gol”, escrevem eles.
O BTG Pactual tem recomendação de compra para as ações da Azul, com preço-alvo de R$ 47, potencial de alta de 170% ante o valor negociado na tarde desta terça-feira (30). O banco tem recomendação de compra para Gol, com preço-alvo de R$ 31, potencial de alta de 188%.
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